Tantas evoluções vem ocorrendo a bilhões de anos, e o homem presencia em sua trajetória de vida, o correr do tempo, que passa sem perguntar se está correndo demais. Diante de tantas mudanças que somos obrigados a observar e se adaptar à extraordinária metamorfose de um planeta que vivia em harmonia com a junção do azul e amarelo e hoje vive em intenso conflito com as cores que lhes dão possibilidade de existência.
Olhares revoltados acabam acordando, diante dessa terrível realidade, esses mesmos olhares buscam esperança em um sol que ainda não há, e no regresso da amistosidade entre a fauna e a flora, o racional e o inrracional, dinheiro e felicidade para assim vivermos sentindo a brisa pairar em nós.
Esse sol está nascendo em qualquer parte do mundo onde exista um ser com desejo de revolucionar de buscar melhoras para si e para o mundo. Esse sol brilhará no horizonte dentro de cada um de nós que olhar o mundo e notar que há algo de anômalo. Percebemos com isso, que o mundo briga por coisas que um dia irá acabar. é o que restará de um "todo" que não tem esperança do regresso do sol?
O balançar das árvores, o desabrochar de uma flor em plena primavera, a corrida incansável da formiga antes do inverno, mostra-nos que nem tudo é irreversivel. Quando deixarmos de lado a desenfreada luta pelo ouro e notar que ainda há tempo de querermos um chão onde fomos acolhidos, querer aquele mundo harmonioso, onde se ouvia o cantar dos pássaros em vez de tiros, onde existia vida em vez de morte, onde se podia respirar...
Um dia... Tudo irá acabar o que se espera é que o causador de tudo isso não desperte quando o sol não tiver mais condições de brilhar...
Quando tivermos lágrimas, vamos chorar e sentir a dor do outro, se comover e tentar ajudar. Isso é amor e compaixão pela causa de alguém que perdeu as forças para lutar...e quando essa lágrima cessar, ocorrerá mais conflitos, brigas e mortes.
Gika Persan In:2007
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