"Eduquem as crianças e não será necessário punir os homens" Pitágoras.

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Que dia é hoje?

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

O que é mesmo "inclusão digital"?


"Inclusão digital" é fazer com que todos, estejam incluidos no processo tecnologico, fazendo com que os individuos tenham acesso á tecnologia de informação... Essas entre outras definições vem sendo usada para ilustar esse termo, que já virou bala na boca de criança, se tornando um verdadeiro clichê.
Muitas pessoas utilizam pensando que essa inclusão significa em salvação de alguns problemas da sociedade atual, sem sabermos das reais intenções que permeiam essa problemática. Nesse sentido pensar que estamos caminhando para a inclusão, é pensar antes de mais nada na exclusão que está ligada a esse processo.
Essa "inclusão" na maneira que vem sendo mencionada nada mais é que a positivação da exlusão, pois ter acesso a essas tecnologias não significa que estamos incluidos digitalmente. É apenas uma ilusão, pois essa adaptação só reforça a idéia de que os sujeitos são passivos e receptores que aceitam tranquilamente as imposições do sistema capitalista. Já a integração digital transmite uma ideia muito oposta, no qual os sujeitos desse processo são ativos, participativos que criam, recriam, tomam as rédeas de sua vida e constroem sua história.

Metareciclagem; cultive essa idéia...





Metareciclagem é uma rede auto-organizada que propõe a desconstrução da tecnologia para a transformação social. Além do reaproveitamento de hardware, propondo a humanização das máquinas e constituindo-se como uma mecanismo eficaz para a inclusão digital. Precisamos cultivar essa ideia regando-a e investindo em sua divulgação. Pois são inúmeros os benefícios que esse projeto nos proporciona. Como a valorização da arte, reutilização de máquinas que provavelmente iriam para o lixo, causando sérios danos a natureza, esse projeto promove também um contato maior dos jovens com a tecnologia, pois eles não apenas aprendem como manuseiam os computadores, mas acabam conhecendo sua peças e participam de toda dinâmica de montagem. Realmente esse projeto tem um ideal que precisa ser bem cultivado e regado todos os dias, principalmente nesta sociedade capitalista a qual estamos inseridos.




quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Quem nunca pirateou que atire a primeira pedra!


A Pirataria segundo as leis do nosso país é crime...
Mas quem nunca baixou músicas e filmes pela internet, ou quem nunca fez uma cópia de uma obra, que atire a primeira pedra. A informação está disponível para nós em diversos sites o youtube e o google é um bom exemplo disso. Neles fazemos diversas pesquisas copiamos seus conteúdos, sem pensar que é uma prática é ilegal e transgride as normas da legislação ou mesmo pela igenuidade de acreditar ( no meu caso) que não sendo para fins lucrativos não há mal algum, engano nosso pensar dessa forma, pois muitos conteúdos presentes na rede tem seus direitos reservados sendo proibido sua copia e distribuição, e assim, temos que pagar pelo conhecimento e informação para não sermos um FORA DA LEI..
No entanto, existem outros tipos de licenças como o Creative-Commons esse diferente do copy right cujo direitos são reservados pelo autor ou prorietário do produto, garante e permite o uso e a transformação da idéia e assim registrá-la com a mesma licença, isso quer dizer que uma obra pode ser copiada e até mesmo modificada por nós. Isso realmente significa uma grande evolução para a sociedade, pois se essa licença for mais utilizada irá possibilitar em uma maior troca de conhecimentos. E como Gilberto Gil afirma em uma entrevista "É preciso democratizar tudo isso" para que o acesso a esses conteúdos sejam disponíveis para todos.

Uma teia de relações.

As relações construidas nessa nova cultura digital, vem tornando-se mais aparentes. E assim, as teias de relações vem sendo estabelecidas. Um exemplo disso é a produção de computadores descartáveis, produzidos com o intuito de durarem menos, possibilitando uma constante troca. Muitos são facilmente infectados por vírus diminuindo assim sua durabilidade. Em virtude disso as pessoas acabam tendo que comprar novos aparelhos e assim, os ditos velhos são descartados.
E para onde vai essas máquinas? Para o lixo é claro.
Porém se os software (proprietário) dos computadores fossem mais protegidos ou se seus criadores investissem mais em segurança e não apenas no designer por ser mais atrativo, talvez esses produtos fossem mais duráveis.
Mas, por que não utilizar os software livre já que ele é mais seguro?
Pois a sociedade capitalista a qual estamos inseridos, prega que é preciso consumir coisas novas, pois só dessa forma eles podem lucrar. Isso está diretamente relacionado com a grande quantidade de lixo produzido pela humanidade, causando males irreversiveis para a natureza. Pelo fato de muitos desses materias demorarem séculos para se decompor, além de serem altamente tóxicos para o planeta.
Nesse contexto é que surge a proposta do reaproveitamento das máquinas por meio da metareciclagem.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Conhecendo o software livre.


Falar em software livre remete, como o próprio nome já diz, na palavra liberdade de criar, copiar e modificar fazendo assim as possíveis adequações.
Aderir esse modelo significa quebrar alguns paradigmas presentes nessa sociedade capitalista, que vive na lógica do descartável. Nesse sentido investir em sistemas livres irá traduzir em quebra e falência para os proprietários que usam da mais valia para crescer, usurpar e comercializar o conhecimento.
Nesse intuito o software livre chegou para mudar e tomar seu lugar no mundo virtual, pois além de tirar a viseira que nos cegava ele nos faz imaginar e pensar nas incontáveis possibilidades que o sistema livre pode nos proporcionar, sem falar que é tudo 0800.
Se livre é muito bom e viver sem sermos controlados e manipulados é melhor ainda.
VIVA AO SOFTWARE LIVRE.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

O tempo passa, mas nem tudo se vai....


Refletir sobre essa gama de informações que chegam até nós é bastante complexo, pois tudo passa tão rápido e nem se querer paramos para pensar como tudo isso vem ocorrendo. É um processo que está em continuo movimento, nada é inerte tudo está se movendo.
Hoje ter acesso a esses meios além de ser mais fácil é algo inevitável, sem falar nas novas relações que se tornam possíveis. O tempo está passando afinal ele não para, coisas novas vão surgindo e nos encantando, será que vamos nos afogar diante de tantas informações, inovações e diferentes aparatos tecnológicos?
A realidade está bem próxima de nós, as crianças e os adolescentes conseguem surfar nessa nova onda, eles se adequam tão rápido como por exemplo aos jogos virtuais. Por isso temos que aprender a surfar nessa onda e saber utilizar essas ferramentas de forma construtiva.
A verdade é que o tempo passa e as coisas se tornam cada vez mais supérfluas efemeras e descartáveis, as relações interpessoais vem se transformando, as pessoas tornam-se mais individualistas, mas eu ainda acredito que nem tudo se vai. Acredito que as novas tecnologias estão ai para nos dar suporte e também para aproximar mundos e pessoas depende muito da forma como a gente vê as coisas. É tudo uma questão de visão.

  ©Template designer adapted by Ana by anA.